Diagrama de Ishikawa: o que é, para que serve?
Diagrama de Ishikawa na prática!

Na última terça-feira (18/06), nossos líderes técnicos participaram de um treinamento muito especial com o professor Carlos Sette, sobre uma ferramenta simples, mas extremamente eficaz: o Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Espinha de Peixe.
Mas afinal, o que é isso? Diagrama de Ishikawa (conhecido como diagrama de causa de efeito ou espinha de peixe) é uma ferramenta visual de análise de processos, que ajuda a identificar as possíveis causas de um problema e elaborar ações para solucioná-los.
Essa ferramenta é muito usada na indústria, na gestão da qualidade e também pode ser aplicada no dia a dia dos setores para melhorar processos, reduzir erros e encontrar soluções em equipe.
A palavra-chave dessa ferramenta é facilidade.
Primeiro, ela é muito fácil de entender, pois representa de forma simples e visual as causas e efeitos de um problema. Além disso, facilita a organização da equipe para discutir o problema por meio de uma tempestade de ideias (brainstorming).
Outro ponto importante é como a ferramenta contribui para a resolução de problemas com mais rapidez, trazendo mais eficiência para equipes e empresas. O Diagrama de Ishikawa não só facilita a identificação da raiz do problema, mas também possibilita sua resolução permanente, sem que a equipe se baseie em suposições.
Não podemos simplesmente supor uma causa e tentar resolvê-la no "chute", pois isso coloca em risco os recursos da organização. Você estaria gastando para corrigir algo que pode não ser o verdadeiro problema. E se o motivo "chutado" estiver correto, mas houver outras causas secundárias? Elas poderiam continuar invisíveis, causando problemas sem que ninguém perceba, já que todos acreditariam que a questão foi resolvida.
Para evitar essas situações, o Diagrama de Ishikawa tem como objetivo eliminar defeitos no processo, promovendo o aprimoramento contínuo da qualidade.
(Aqui vai uma foto do Diagrama de Ishikawa):

Como funciona?
Na "cabeça do peixe", colocamos o problema principal que queremos entender. Nos "ossos principais" (as espinhas grandes), colocamos as categorias de causas, como:
- Mão de obra (pessoas)
- Método (forma como o trabalho é feito)
- Máquinas (equipamentos)
- Materiais
- Meio ambiente
- Medidas (indicadores ou dados)
A partir dessas categorias, vamos detalhando as causas menores, como se fossem espinhas secundárias. Ao final, teremos uma visão clara do que pode estar causando o problema, o que nos permite discutir soluções de forma mais objetiva.
Um momento de troca entre setores.
Durante o treinamento, nossos líderes puderam aplicar a ferramenta na prática, usando problemas reais dos seus setores. A atividade também estimulou o diálogo entre as áreas, mostrando como o trabalho em equipe é essencial para resolver os desafios do dia a dia.
A próxima turma será na quarta-feira (25/06) e contará com a participação dos gestores da empresa. A expectativa é ampliar ainda mais o uso da ferramenta e promover uma cultura de análise e melhoria contínua dentro da Moya & Cezarino.
Agradecimentos especiais ao professor Carlos Sette, que compartilhou seu conhecimento e experiência durante o treinamento.
Parabéns a todos os envolvidos por mais uma etapa de desenvolvimento e aprendizado!







